O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, tem 35,6% das intenções de voto, ante 33,7% do atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), segundo levantamento do instituto AtlasIntel, produzido em parceria com a CNN Brasil e divulgado nesta quarta-feira (24). Há um empate técnico dentro da margem de erro entre os dois candidatos.
Tabata Amaral, pré-candidata pelo PSB, aparece em terceiro lugar, com 14,7% das intenções de voto. Kim Kataguiri, do União Brasil, tem 9,4%; e Marina Helena, do Novo, 3,5%. Altino Prazeres Júnior, do PSTU, não pontuou. Votos brancos e nulos somam 2,2%. Não sabem são 0,9%.
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Foi registrada no TSE como SP-00864/2024. Foram entrevistados 1.629 moradores da cidade de São Paulo, por meio de Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR), entre os dias 18 e 22 de abril. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Na rodada anterior divulgada pelo AtlasIntel, em dezembro de 2023, Boulos tinha 29,5% das intenções de voto, contra 18% de Nunes. Tabata Amaral aparecia com 6,2%; Kim Kataguiri, com 5,3%; e Marina Helena, com 0,6%.
A pesquisa também simulou cenários de segundo turno de Nunes contra Boulos ou Tabata. Segundo o Instituto Atlas, não foi produzido o levantamento de segundo turno entre Boulos e Tabata por se tratar de um cenário improvável, já que, segundo dados, ambos disputam o eleitorado não-bolsonarista.
Veja os números:
CENÁRIO 1
Ricardo Nunes: 44,8%
Guilherme Boulos: 44,3%
Voto branco/nulo: 9,9%
Não sabem: 1%
CENÁRIO 2
Tabata Amaral: 44,3%
Ricardo Nunes: 42,6%
Voto branco/nulo: 11,4%
Não sabem: 1,7%
O que é o Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR)
Os entrevistados da AtlasIntel são recrutados durante a navegação de rotina pela internet. Esses usuários são geolocalizados a partir de qualquer tipo de dispositivo — smartphones, tablets, laptops ou PCs.
Em comparação com pesquisas presenciais domiciliares ou em pontos de fluxo (na rua ou pontos de ônibus, por exemplo), a metodologia do Recrutamento Digital Aleatório (RDR) evita o eventual impacto psicológico da interação humana no momento da entrevista.
Ou seja, o eleitor pesquisado pode responder o questionário em condições seguras de anonimato, sem temer causar uma impressão negativa para o entrevistador ou para pessoas que eventualmente possam estar ouvindo as respostas compartilhadas durante a entrevista.