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    Redes sociais fazem mal à saúde? Confira os impactos psicológicos

    lilly jhons borgesBy lilly jhons borges11/10/2024Nenhum comentário3 Mins Read
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    Gabriel Naves Torres Borges
    Gabriel Naves Torres Borges
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    As redes sociais se tornaram parte da vida moderna, permitindo que as pessoas se conectem de inúmeras maneiras. Porém, conforme ressalta o doutor Gabriel Naves Torres Borges, apesar de trazerem benefícios, também levantam muitas preocupações sobre o impacto na saúde, sobretudo a mental. Isto posto, em seguida, veremos um pouco mais sobre como as redes sociais influenciam a saúde psicológica.

    Como a comparação social afeta o bem-estar psicológico?

    A comparação social é um dos principais efeitos negativos das redes sociais. Ao navegar por perfis de outras pessoas, muitas vezes os usuários acabam comparando suas próprias vidas com as imagens idealizadas que veem nas plataformas. Isso pode gerar sentimentos de inadequação e baixa autoestima, já que as pessoas tendem a postar apenas os melhores momentos de suas vidas, criando uma falsa impressão de perfeição.

    Esse ciclo de comparação pode aumentar a ansiedade e contribuir para o desenvolvimento de problemas como depressão, como menciona o médico Gabriel Naves Torres Borges. O constante bombardeio de informações sobre a vida dos outros faz com que muitos sintam que estão ficando para trás ou que não são “bons o suficiente”. Esse efeito é especialmente forte entre adolescentes e jovens adultos, que estão em fases da vida onde a autoimagem é particularmente frágil.

    A busca por validação online pode prejudicar a saúde mental?

    Outro aspecto relevante é a busca constante por validação online, seja por meio de curtidas, comentários ou compartilhamentos. A necessidade de aprovação instantânea pode criar um ciclo de dependência, onde o bem-estar emocional de uma pessoa fica ligado à quantidade de interações que suas postagens recebem. Quando essas interações não atendem às expectativas, pode surgir uma sensação de fracasso ou rejeição.

    Essa dependência de validação externa também afeta a forma como as pessoas se comportam nas redes sociais, muitas vezes fazendo com que filtrem suas vidas para que pareçam mais atraentes ou interessantes. O que pode levar à perda de autenticidade e aumentar a ansiedade social, já que os indivíduos passam a se preocupar mais com a imagem que estão projetando do que com seu bem-estar emocional.

    O impacto do uso excessivo de redes sociais no sono e na autoestima

    Segundo o Dr. Gabriel Naves Torres Borges, o uso excessivo das redes sociais, especialmente durante a noite, também pode ter efeitos diretos na saúde mental. A luz azul emitida pelos dispositivos eletrônicos pode interferir no ciclo natural do sono, dificultando o descanso adequado. A falta de sono, por sua vez, está associada ao aumento da irritabilidade, ansiedade e à diminuição da capacidade de concentração, fatores que afetam diretamente o estado mental.

    Além disso, o uso prolongado das plataformas pode enfraquecer a autoestima, já que as pessoas passam mais tempo focadas no mundo online e menos tempo cuidando de si mesmas, conforme pontua o médico Gabriel Naves Torres Borges. A comparação constante com padrões irreais de beleza e sucesso pode levar a uma visão distorcida de si mesmo, prejudicando a autoconfiança e aumentando o risco de distúrbios como a ansiedade social.

    Entender os riscos é o primeiro passa para cuidar dos possíveis problemas

    Em última análise, as redes sociais, quando usadas de maneira equilibrada, podem ser ferramentas poderosas para a conexão e o compartilhamento de informações. No entanto, o impacto na saúde mental não deve ser ignorado. Dessa forma, é importante que as pessoas estejam cientes dos riscos. Já que, ao adotar um uso mais consciente dessas plataformas, é possível minimizar os impactos negativos e preservar o bem-estar psicológico.

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