No setor de gestão de investimentos, a atenção aos riscos operacionais e ao compliance é crucial para garantir segurança e confiabilidade aos investidores. Rodrigo Balassiano, especialista, destaca que uma gestão eficaz deve ir além da análise financeira, considerando de forma rigorosa os controles internos e a conformidade regulatória.
Rodrigo Balassiano destaca a importância da gestão de riscos operacionais na administração de fundos
Os riscos operacionais envolvem falhas em processos internos, sistemas ou até mesmo em ações humanas. Um bom administrador de fundos precisa estar preparado para prevenir e mitigar esses riscos por meio de políticas estruturadas e ferramentas de monitoramento eficientes. De acordo com Rodrigo Balassiano, esses mecanismos são indispensáveis para evitar perdas financeiras inesperadas e garantir a continuidade operacional.
Ademais, o controle dos riscos operacionais contribui para a transparência nas decisões de investimento. Isso fortalece a confiança dos cotistas e regula a exposição a eventos que possam comprometer os ativos sob gestão. Dessa forma, o cumprimento dessas práticas não é apenas uma obrigação legal, mas um diferencial competitivo no mercado de capitais.
Compliance como pilar estratégico na governança dos fundos
A área de compliance tem como objetivo assegurar que as operações estejam em conformidade com normas legais, regulamentos e políticas internas. Em fundos de investimento, esse setor atua como um guardião da ética e da legalidade, evitando sanções e reforçando a imagem institucional. Rodrigo Balassiano frisa que a atuação do compliance deve ser proativa, com capacidade de identificar riscos de conduta e promover a cultura de integridade entre os colaboradores.

Quando há integração efetiva entre compliance e os demais setores do fundo, a governança torna-se mais robusta. A adoção de práticas como o due diligence contínuo, treinamentos periódicos e canal de denúncias contribui significativamente para a redução de falhas. Nesse sentido, é fundamental que o administrador de fundos compreenda que compliance não é uma função acessória, mas sim um elemento estratégico que sustenta decisões éticas e bem embasadas.
Responsabilidades do administrador diante de riscos e obrigações regulatórias
Um gestor de fundos precisa garantir que todas as operações estejam alinhadas com os regulamentos estabelecidos por órgãos como a CVM e o Banco Central. Isso inclui, por exemplo, o monitoramento de movimentações atípicas, a correta precificação dos ativos e o envio de informações fidedignas aos investidores. Rodrigo Balassiano analisa que o papel do administrador é assegurar que todos os procedimentos estejam documentados e auditáveis, minimizando possíveis interpretações equivocadas por parte das autoridades reguladoras.
Outro ponto relevante é o relacionamento com os prestadores de serviço terceirizados. É dever do administrador supervisionar essas atividades e assegurar que estejam em conformidade com os padrões exigidos. Assim, evita-se que falhas externas comprometam a integridade do fundo e a confiança dos investidores.
Integração entre tecnologia, risco e compliance como diferencial competitivo
A digitalização do setor financeiro trouxe desafios e oportunidades para os administradores de fundos. Sistemas de automação, análise de dados e inteligência artificial podem ser grandes aliados na detecção precoce de falhas operacionais e na identificação de não conformidades. Nesse contexto, Rodrigo Balassiano comenta que a tecnologia tem papel central na transformação dos processos de controle, oferecendo maior agilidade e precisão.
Todavia, para que essas ferramentas sejam eficazes, é preciso garantir que estejam devidamente calibradas e que os profissionais envolvidos tenham capacitação adequada. A combinação entre tecnologia, gestão de risco e compliance não só aumenta a eficiência das operações, como também gera valor para o fundo e seus cotistas.
A atuação estratégica do administrador de fundos
Diante da complexidade do mercado financeiro, o administrador de fundos deve assumir uma postura estratégica, que una gestão de riscos operacionais, compliance rigoroso e inovação tecnológica. Rodrigo Balassiano elucida que o sucesso na administração está diretamente ligado à capacidade de antecipar problemas e implementar soluções sustentáveis e seguras.
Ao adotar práticas robustas de compliance e controle de riscos, o gestor não apenas atende às exigências legais, mas também se destaca como referência de confiança e eficiência. Portanto, investir em governança sólida é uma medida indispensável para o crescimento sustentável dos fundos de investimento.
Autor: lilly jhons borges